QUEM É A MULHER VESTIDA DO SOL, EM AP 12.


QUEM É A MULHER VESTIDA DO SOL, EM AP 12.

Obs: No Apocalipse encontramos ao todo quatro referencias à mulheres:
2.20, Jezabel;
12.1, a mulher do presente versículo (Israel);
17.4, a mulher vestida de escarlata;
21.9, a mulher do cordeiro (Igreja).
Nota: Quase que todos os teólogos, seguem neste capítulo, a mesma linha de pensamentos, a saber: A mulher representa a Nação Israelita (Jr 4.31); em figura de retórica ver Os 1.2.
“Vestida do sol”. Estar vestida do sol eqüivale a estar  revestida de luz. Bem perto de Deus, pois “...Deus é sol” (Sl 84.11; Ml 4.2). A grande glória de Israel (vestido de luz) fala como Deus elevou aquela nação para trazer o Messias (a luz do mundo), o Redentor Universal.
“Tendo a lua debaixo dos seus pés”. O simbolismo do sol, lua e estrelas sugere um resumo da historia de Israel, como se depreende de Gn 37.9. “Assim como a lua está subordinada ao sol e recebe dele sua luz, toda glória de Israel e sua influencia provem daquele que o comprou, dando-lhe vida. A lua brilha de noite; assim Israel deve brilhar, dar seu brilhante testemunho, em meio as trevas sombrias que se avolumam na era da Grande Tribulação.
“Uma coroa de doze estrelas”. As doze estrelas representam os doze patriarcas, que são o princípio da formação da Nação Israelita. (ver Gn 37.9, o sonho de José).
“Com dores de parto”. Fala da agonia da nação Israelita, afim de que Jesus viesse ao mundo. Esse simbolismo é usado acerca de Israel, nas páginas do Antigo Testamento (Is 66.7,8; 9.6; Mq 5; Lc 2; Hb 7.14). Os profetas descreveram a nação de Israel como quem sofria as dores de parto com o objetivo de trazer Cristo a fim de que regesse todas as nações, foi uma longa agonia. Porém, mesmo diante desta grande “ânsia” que durante séculos tem passado a nação, as Escrituras falam como Deus a elevou; primeiro para trazer ao mundo o Messias, o Redentor Universal; segundo, na glória futura deIsrael, como cabeça das nações; e esperando essa manifestação de Israel e da igreja, há uma ardente expectação de toda a criação que geme (Rm 8.19-23).

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