Jesus Está Chegando!


Jesus Está Chegando!


             Há mil anos, exatamente por este tempo, o mundo enfrentava sua mais escura hora. Segundo a História da Igreja - de Miller, a igreja era má, apóstata, e muito fraca. Na verdade, a própria qualidade de vida estava decrescendo. O maometismo crescia de maneira rápida. A Europa era assolada pelos húngaros que massacravam multidões; medo a violência grassavam por toda a terra. A humanidade toda se tornara desolada e dominada pelo pânico. As calamidades se multiplicavam por todos os lados — fomes terríveis — desastres indescritíveis. Pragas e pestilências matavam milhões sem conta. Mas o verdadeiro pânico era causado por sinais fora do comum e alarmantes nos céus. Está registrado que houve estranhos sinais no sol e na lua. Os pregadores por todo o mundo conhecido da época começaram a pregar e a profetizar que o mundo terminaria por volta de 999, pouco antes do ano 1.000. O texto usado era Lucas 21:25-27, que diz: "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo, pois os corpos celestes serão abalados."
             A partir do ano 960 o pânico aumentou. E o ano 999 era considerado o último! Não passava de ilusão satânica, baseada numa interpretação errônea da mensagem do milênio (que significa mil anos), encontrada em Apocalipse 20:1-7. As pessoas deixavam seus empregos; os lavradores abandonavam a plantação ou a colheita; casas e edifícios ficavam ao abandono em decadência; os historiadores deixavam de registrar os fatos. Ricos e nobres, príncipes e bispos, abandonavam amigos e famílias e corriam às pressas para a Palestina a fim de estarem lá quando Cristo voltasse. Ele viria e estabeleceria um reinado terreno sobre o monte Sião. Entregavam suas fortunas — reis e imperadores rogavam que fossem admitidos nos mosteiros para juntar-se às ordens sagradas. Multidões de gente pobre dormiam nos alpendres dos edifícios sagrados — ou pelo menos à sua sombra! As pessoas sentiam fome, porém não havia milho, nem trigo, nem gado, nem colheitas. Não se fizera nenhuma provisão porque tudo ia terminar dentro em breve.
             A última noite do ano de 999 d.C. foi de pânico e inquietação. Os ímpios tiveram um último ataque selvagem, e de tão horrível não podia ser repetido. Jerusalém ficou atulhada com os que esperavam no monte Sião que Jesus irrompesse nas nuvens. Ao aproximar-se a meia-noite, o mundo reteve a respiração. Os relógios deram doze pancadas — então passou um minuto — depois cinco minutos — e nada de Jesus aparecer! A noite terminou em luz matutina e tudo calmo e em paz. As multidões voltaram para casa a fim de arar a terra, reparar as ruínas, plantar. Tudo estava de volta ao normal. O resultado fora que o medo tornara-se em diversão e festança! Enormes catedrais foram construídas e a população se acomodou para viver sem a expectativa da volta de Cristo. Era tempo de construir — construir até mesmo impérios! O pêndulo estava oscilando.
Jesus chegaria em 1843!
             Aconteceu de novo há cerca de 145 anos quando William Miller, fundador do movimento Adventista, anunciou a surpreendente revelação de que Jesus devia vir em 1843! Ele se havia convertido do deísmo, e em 1833 tornou-se pregador batista licenciado. Depois de quatorze anos de estudo, Miller calculou que Jesus voltaria em 1843 numa determinada data.
             Seu livro Evidence From Scripture and History ofthe Second Corning of Christ - about the Year 1843 (Evidência da Bíblia e da História sobre a Segunda Vinda de Cristo — Cerca do ano 1843), continha gráficos, cálculos minuciosos, certas provas de que, sem sombra de dúvida, 1843 seria o ano! Joseph Hines foi o editor do livro e a partir de 1839 até 1843 milhares de crentes de todas as denominações convenceram-se de que Jesus voltaria em 1843.
             A data que fixara chegou. Multidões saíram para uma montanha esperando a vinda do Senhor. Considerando que Jesus não veio, ele voltou aos seus cálculos, confessou que cometera um erro e estabeleceu outra data! Em 1845, foi eleito presidente dos adventistas.

Devemos tomar cuidado para não nos envolvermos a tal ponto no Quando e Como, que nos esqueçamos de Quem está vindo!
             Certamente, Jesus nunca tencionou que seu corpo ficasse tão dividido por causa desta bendita esperança. Há tanta divisão, tanta confusão, sobre a época de sua vinda. Os movimentos carismático e evangélico dividem-se em muitos campos — todos convictos de que sabem como Jesus virá! Dizem alguns que ele virá em duas fases: primeiro, um arrebatamento repentino, não anunciado, depois vem a tribulação.
             Outros são partidários do "meio da tribulação", isto é, Jesus virá depois de três anos de tribulação. Outros, porém, são "pós-tribulação", crendo que ele virá após sete anos de grande tribulação.
             Vem depois o grande e crescente debate acerca do reino milenial de Cristo na terra. Há os pré-milenistas, segundo os quais a segunda vinda será seguida por um reinado de Cristo de mil anos em paz e justiça (o reino de Deus), durante este período Cristo reinará como Rei sobre a terra, e depois disso virá o fim do mundo.
             Os pós-milenistas dizem que o reino de Deus é agora: o mundo será cristianizado e experimentaremos um longo período de justiça e paz, "o milênio". Dizem eles que o evangelho conquistará e vencerá o mal aqui na terra — então Jesus virá.
             Os "amilenistas" crêem que não há nenhum reinado de Cristo na terra, de mil anos, mas que há dois reinos correndo paralelamente: o reino de Deus, de luz, e o reino do diabo, de trevas. Por ocasião da vinda de Cristo, ele estabelecerá seu reino e destruirá o do diabo.
             Circula também a teologia do domínio, segundo a qual Jesus não virá até que os cristãos assumam autoridade sobre todos os níveis da sociedade — político, social e econômico — e subjuguem os sistemas, e tornem o mundo santo, e entãotragam Jesus de volta como rei.
             Além de todas essas doutrinas, há vários tipos de dispensacionistas — todos com esmerados cálculos, lógicos, baseados em provas bíblicas, e todos reivindicam a exclusividade de estarem certos.
             Não vejo em minha Bíblia "Estai sempre imaginando e calculando!" Vejo, sim,; "Estai preparados!" Creio que o Espírito Santo colocou esta mensagem no meu coração de sorte que ninguém jamais seja sacudido ou iludido por qualquer determinador de data. Digo como Paulo: "Ora, irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamo-vos que não vos demovais facilmente de vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, como se o dia de Cristo já tivesse chegado. Ninguém de maneira alguma vos engane" (2 Tessalonicenses 2:1-3). Jesus disse: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe; nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai... Vigiai porque não sabeis quando virá o senhor da casa... se ele vier inesperadamente, não vos encontre dormindo" (Marcos 13:32-36). Os fixadores de datas contornam este problema dizendo que a dificuldade para se conhecer o dia exato da vinda de Cristo se deve às diferentes zonas de tempo, ou seja, os meridianos, portanto ninguém sabe a hora exata em cada zona!
Deus reteve de propósito o tempo da volta de Cristo para manter seu povo em estado de vigilância.
             "Estai de sobreaviso! Vigiai [e orai]! Não sabeis quando será o tempo" (Marcos 13:33). Qualquer doutrina acerca da volta de Cristo, da tribulação, ou do milênio que o prive da vigilância, da devoção, e da expectativa de momento a momento não é de Deus! Nem é de Deus se ela o priva do zelo de ganhar os perdidos para Cristo. Devemos viver hora por hora aguardando, vigiando, e trabalhando.
             Alguns que acham válido estes livros que marcam a vinda de Cristo para diferentes datas, dizem: "Algo é necessário para despertar os cristãos mortos — isto pode fazê-lo!" Mas eu digo: se eles têm sido apóstatas, desatentos, ou preguiçosos, não há sacudida espiritual que os mude. Tornar-se-ão zombadores! E até mais preguiçosos!
             Quando era menino, nos primórdios do movimento pentecostal, pregava-se sobre a vinda de Jesus de maneira tal que eu ficava muito assustado! O texto era sempre: "Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada a outra. Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor... Por isso estai vós também apercebidos, porque o Filho do homem há de vir à hora em que hão penseis" (Mateus 24:40-44). Eu ouvia evangelistas falarem do toque da trombeta com milhões desaparecendo, acidentes de automóveis, aviões caindo, trens colidindo! Um dia entrei em casa, de volta da escola, e minha mãe não estava lá! Pensei que perdera a vinda de Cristo — que pânico! Pensei que fora deixado para trás.
             Assim acontece com muitos cristãos. A vinda de Jesus é temível para eles — vivem com pavor da última trombeta! Se houver rebelião e pecado não perdoado, será de meter medo. Mas nesta mensagem quero pregar a vinda do Senhor sob uma luz diferente — isto é, em termos do que ela significa para o vencedor, para os que o amam.
Ele vai voltar do mesmo modo como partiu!
             "Aqueles que se haviam reunido perguntaram-lhe: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? Ele lhes disse: Não vos pertence saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Depois que lhes disse isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E estando eles com os olhos fitos no céu enquanto ele subia, de repente junto deles se puseram dois homens vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:6-11).

             A primeira coisa que Jesus fez foi reunir os que foram escolhidos para vê-lo ascender ao Pai. "Estando comendo com eles" (Atos 1:4). Cerca de 120 foram chamados por Jesus para o monte das Oliveiras. Não acho que eles soubessem ou compreendessem o que estava prestes a acontecer.
             Ele havia tentado prepará-los para sua volta ao Pai: "vou para o Pai, e não me vereis mais" (João 16:10). Como poderia uma mente finita compreender tais palavras? Como iria ele? Morreria de novo? Viria uma carruagem como veio para Elias? Os anjos o tomariam? Ou ele desvaneceria repentinamente no ar? Fazia parte do que Jesus os avisara: "Ouvistes que eu vos disse: Vou e voltarei para vós. Se me amasseis, alegrar-vos-íeis porque eu vou para o Pai" (João 14:28). Diziam, porém: "Que quer dizer esse 'um pouco'? Não sabemos o que diz" (João 16:18).
             Do mesmo modo como reuniu os discípulos, Jesus de novo primeiro reunirá o seu povo para ele mesmo, a fim de preparar-nos para a sua volta. Mas, entenderemos, nós? Deus sempre teve um povo, mas no momento antes de voltar, Jesus fará do mesmo modo como fez antes de partir. É isso que ele está fazendo agora! Está acontecendo aqui na igreja de Times Square e por todos os Estados Unidos, Américas, China, Europa, Polônia, Rússia. Grupos peque/ nos e grupos maiores estão chegando pelo chamado do Espírito Santo "para o encontro do Senhor". Eles ouviram a trombeta! Ouviram o grito: "Aí vem o noivo, saí ao seu encontro" (Mateus
25:6).
             Jesus dissera que se regozijassem, mas também lhes disse: "chorareis e vos lamentareis... ficareis tristes" (João 16:20). Jesus está reunindo um povo ao qual é ordenado regozijar-se porque ele vem do mesmo modo como foi! Porém falou de igual modo sobre coisas horríveis que viriam sobre a terra, tão amedrontadoras que o coração dos homens desmaiariam de medo, ao contemplarem os juízos caindo por toda a parte. Mas a ordem dada aos reunidos é que não temam, mas se regozijem - enquanto os próprios poderes do céu são abalados. "Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima" (Lucas 21:28).
Foi um homem glorificado que partiu — é um homem glorificado que voltará!
             "Esse Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11). Foi um corpo de carne e osso que foi crucificado, um corpo de carne e osso que foi deitado no túmulo, e um corpo de carne e osso que foi ressuscitado! Foi um Jesus de carne e osso que Tome tocou. Ele tocou as mãos de Jesus e colocou sua mão no lado ferido pela lança. Era em verdade um homem — glorificado — que ascendeu ao Pai! Jesus não vaporizou diante deles! Ele foi elevado numa nuvem até que desapareceu de vista! Que vista magnífica deve ter sido: Jesus resplandecendo — radiante de glória — rosto voltado para o céu — elevado com vagar acima deles. Eles devem ter caído de joelhos!
             Anteviram todo o advento com os olhos fitos no Senhor, enquanto estavam "eles com os olhos fitos no céu". Nem sequer piscaram um olho, e ele se foi! Presenciaram todo o advento desdobrado. É verdade que seremos transformados num abrir e fechar de olhos: "todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta" (1 Coríntios 15:51-52). Paulo fala de nossa transformação corporal, quando "seremos arrebatados juntamente com eles (os vivos) nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares" (1 Tessalonicenses 4:17). Ele virá rápido, de repente, e num momento seremos transformados corporalmente.
             Mas o que acontecerá antes de nossa transformação corporal? Creio que os redimidos o verão descendo de maneira exata como o viram subindo os 120! Creio que a vinda de Cristo será uma revelação de glória à sua noiva. A última trombeta significa o último despertamento. "Ouço a voz do meu amado; ei-lo que vem saltando sobre os montes... lançando os olhos pelas grades" (O Cântico dos Cânticos 2:8,9). E ele virá de repente, e num momento seremos transformados em nosso físico. Baterá à porta primeiro: "A voz do meu amado, que está batendo" (O Cântico dos Cânticos 5:2). Como pode a noiva não sentir a aproximação do seu amado? Nos tempos antigos, a aproximação do noivo era anunciada à noiva e à sua comitiva, pelo menos a duas quadras de distância: "Eis que vem o noivo!"
             "Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1:13). "Mas, vós, irmãos, já não estais em trevas, para que esse dia vos surpreenda como um ladrão" (1 Tessalonicenses 5:4). Nós já o amamos, ainda que não o vejamos. Como serão os momentos antes de sua revelação? "Embora não o tendes visto, o amais; e embora não o vedes agora, credes nele e exultais com gozo inefável e cheio de glória" (1 Pedro 1:8). Neste preciso momento ele é gozo inefável e cheio de glória, quando apenas nos tocapor seu Espírito.
             Alguma vez eleja entrou em seu quarto? Alguma vez eleja esteve tão perto que você pensou estar no céu? Então como será quando ele começar a atrair-nos pela aproximação de sua glória e presença? Paulo dá a entender que os santos de Deus podem ver o dia que se aproxima: "Não deixando de congregar-nos... mas admoestemo-nos uns aos outros, e tanto mais quando vedes que se vai aproximando aquele dia" (Hebreus 10:25). "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos" (1 João 3:2). "Vem com as nuvens e todo o olho o verá, até mesmo os que o trespassaram" (Apocalipse 1:7). "E verão a sua face, e na sua testa estará o seu nome" (Apocalipse 22:4).
             Estêvão, "cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus" (Atos 7:55). Estêvão é o símbolo dos que vivem nos últimos dias, "cheios do Espírito Santo", que terão olhos descobertos e verão o céu aberto. Veremos a Jesus vindo em glória com todos os santos anjos. Veremos o séquito da sua glória!
Sua vinda será uma grande celebração tanto para a noiva como para o noivo.
             Para nós que fazemos parte da noiva, não deve haver medo quando ele aparecer. "Alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis" (1 Pedro 4:13). Nunca nos esqueçamos de que ele não apanhará de surpresa os que o esperam, os que aguardam "a bem-aventurada esperança, e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13), os que estão "aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus" (2 Pedro 3:12). Os que estão olhando e esperando estão "remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5:16).
             Eles não estão sentados diante da TV! Nem envolvidos no eu, nos sonhos, nas ambições! Mas estão ocupados adornando-se como uma noiva que espera. Estão-se ocupando até que ele venha. Esse dia não "apanhará de surpresa" os que estão preparados. Ele não virá como ladrão aos expectantes!
             Também será o dia de alegria do Senhor! Ele está ansioso por estar com a sua noiva: "Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição" (O Cântico dos Cânticos 7:10). Esquecemo-nos de sua emoção, de sua alegria, de sua expectativa. Sim — ele anseia por sua noiva! Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro. Ele exultou de alegria depois que os discípulos voltaram contando da expulsão de demônios (veja Lucas 10:17-22). Ele é homem glorificado, co-participante de todos os nossos sentimentos, e cheio de jubilosa antecipação de receber sua noiva, de reivindicá-la, e de atraí-la para si próprio!
             Ele prometeu aparecer aos que aguardam a sua vinda, "aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação" (Hebreus 9:28). Desta vez ele não vem para expiar pecado, mas para revelar sua glória à sua noiva. Essa manifestação já começou. Ele está manifestando seu poder e sua glória ao remanescente santo. Serão apanhados como por um imã magnético quando o Senhor manifestar-se. Ele não é salafrário, não tenta flagrar a noiva em ato de imoralidade. Ao contrário, ele está cortejando, purificando, chamando, e atraindo-a para mais perto.
Jesus vem com grande brado!
             "Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18).
             No grego, a palavra "brado" significa incitar por palavra, despertar, excitar, incitar à ação. A voz do arcanjo será ouvida por todos os vencedores: "Ele está à porta. Vinde, amados! Aquele a quem amais veio para levar-vos embora." Esta não é uma vinda discreta, feita em silêncio num canto. Não! Jesus vem com trombeta ressoando, com exércitos de anjos, com alarido, com um grito cósmico do arcanjo. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro para o encontro do Senhor nos ares. Que regozijo estrondoso será esse! Eles o abraçarão primeiro. Você acha que eles ficarão em silêncio? Com novos corpos? Eternamente redimidos e afinal no lar com Jesus? Amados, eles estarão ali regozijando-se. E enquanto eles se regozijam, ele enviará seus anjos por todo o mundo para a reunião de seus filhos. Que recepção extraordinária será!
             Mas aqui está o significado de sua vinda, destilada numas poucas palavras: "e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4:17). Que loucura é discutir se viveremos na terra ou em algum céu. O céu será onde quer que Jesus esteja! Alguns se acham tão determinados de que nunca deixaremos esta terra, que Jesus descerá a nós e estabelecerá um reino mundial. Tudo o que desejo é isto: "E assim estaremos para sempre com o Senhor."
             Você deseja estar para sempre com o Senhor? Você sabia que é desejo dele estar com você? "Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória" (João 17:24).
             Não se ire com os fixadores de data que pensam ter a vinda de Cristo toda calculada. Talvez seja feita com zelo, mas sem sabedoria. Haverá mais livros, cartas, e profecias reivindicando ter uma revelação especial. Não se deixe levar por nenhuma destas coisas. Deixe os tempos e as épocas nas mãos do Pai e viva cada dia de sua vida como se Cristo viesse dentro daquela hora. Até que ele venha, há muito trabalho a ser feito reconstruindo os muros de Sião.

FONTE:
David Wilkerson Exorta a Igreja

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