O dicionário define a oração como sendo uma petição re­verente e devota a Deus, uma súplica. A oração é, com certeza, isso. A mais simples definição de oração é o termo clamor. Em Romanos 8:15, Paulo diz: "Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai".

A oração é um clamor. Quando oramos, estamos claman­do a Deus. "Senhor, ajude-me." "Senhor, dê-me sabedoria." "Senhor, ajude-me a ficar calado." A oração é um grito. Da mesma forma que a criança clama junto aos pais, nós clama­mos a Deus.

Mas a oração é também um chamado. Em Jeremias 33:3, as palavras do Senhor são estas: "Invoca-me e te responderei: anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes".

Orar é pedir. Nosso Senhor afirmou novamente em Lucas 11:9: "Por isso vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e acha-reis; batei, e abrir-se-vos-á".

Oração é também comunhão. "Como é raro", disse Fenelon, "encontrar uma alma suficientemente silenciosa para ouvir a voz de Deus". Orar é falar a Deus e tê-lo falando conosco. É gastar tampo em comunhão com nosso Pai celestial.

Certo dia o filho de cinco anos de Moody entrou no es­critório em que o pai escrevia. Não querendo ser interrompido, o Sr. Moody perguntou zangado: "Bem, e o que é que você quer?" "Nada, papai", respondeu o garoto, "só queria estar com o senhor." Sentando-se no chão, ele começou a brincar quietinho. O menino só desejava a companhia do pai.

G. Campbell Morgan, o grande pregador inglês, relata: "Foi esse pequeno incidente contado pelo Sr. Moody que me ajudou grandemente no sentido de compreender o verdadeiro significado da oração. Orar é estar onde Jesus está. Quando estamos na Sua presença de nada mais necessitamos para orar com sucesso".

Pr. Márcio Ferreira

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